Engatado ou em ponto morto!
Um automóvel consome mais combustível fazendo uma descida em ponto morto ou engatado? Veja aqui a resposta…
Será que ao colocar a caixa de velocidades do seu automóvel em ponto morto numa descida, está a poupar combustível!?
Nos automóveis modernos, com injeção eletrónica, o motor consome mais ao ralenti do que se estiver engrenado.
Isto porque, numa descida em que não necessita de acelerar, se o automóvel tiver com mudanças engatadas é cortada a injeção ou fornecimento de combustível.
Estando em ponto morto, continua a ser injetado combustível para manter o motor em funcionamento.
Em ponto morto, o movimento do motor não é transmitido para as rodas, enquanto que estando engatado é o movimento das rodas que mantém o motor em funcionamento não havendo assim necessidade de ser injetado combustível (na prática é na mesma injetado combustível, mas em quantidades mínimas para manter a lubrificação).
Portanto, se o seu automóvel for de injeção eletrónica, não o coloque em ponto morto nas descidas (pisar o pedal da embraiagem surte o mesmo efeito). Para além de economizar combustível, manter o automóvel engatado oferece mais segurança.
Nota: Nos automóveis a carburador, economiza-se mais combustível em ponto morto, mas é igualmente inseguro circular dessa forma.
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Olá,
Bom post.
Existem vários locais onde se fala dessa questão, mas penso que a sua abordagem foi um pouco abrangente de mais, isto porque, penso que não são todos os carros de ejecção electrónica que “poupam” combustível com velocidade engrenada. Penso que não é assim tão linear, pois também existem variadíssimos tipos de injecção electrónica.
No entanto não sei desenvolver mais a minha critica e acho que pouca gente o saberá.
Aguardarei mais comentários.
Cumprimentos,
Rui
Olá,
Obrigado pela sua opinião, o ideal seria conseguirmos aqui um relato de alguém mais por dentro do assunto.
Mas foi com base em relatos de “entendidos na matéria” que elaborei este post.
Pode ser que mais alguém se pronuncie aqui e seja possível tirar conclusões concretas.
Cumprimentos
Boas,
É completamente verdade…
Eu estou sempre a ver os comsumos que o meu carro faz… e o que me faz tirar o pé do acelerador é isso mesmo…
Troquei de carro á 2 meses e como este já diz o gasto de gasoleo instantaneo foi logo o que eu testei….se gasta mais em ponto morto ou engatado….
Numa descida puz em ponto morto e os mumeros do consumo ficaram na mesma entre os 4.9 e 5.5
Com uma 5ª mas sem acelerar foi mesmo aos 0.0
Olá Miguel,
Mais uma ótima dica!
Há um tempo atrás ouvi falar nisso, e desde então parei de descer ladeiras com o carro desengrenado (ponto morto). E, sem dúvida, assim é mais seguro.
Abraços.
Olá Iúri,
Sem dúvida, a segurança em primeiro lugar, mas se conseguirmos também poupar combustível… melhor! 😀
Abraço
O caso de ser seguro é normal. Tens algo que te “controla” o carro e o limita pois tens aquela velocidade engrenada.
Mas a situação de poupar ou não poupar é que é uma espécie de mistério.
Penso que os “Caçadores de Mitos” já fizeram um teste relacionado com este assunto.
Vou ver se encontro esse vídeo no youtube…
Contrario a todos comentários sobre não andar com o carro em ponto morto , pois eu sempre andei e o meu consumo de combustível é bem baixo em relação com o carro engatado !!! Tive dois carros zeros e nunca tive problema … parece que um fala aqui todos seguem !!! Cuidado com os donos de postos de gasolinas mandando andar com o carro engrenado para maior economia …..
Tive dificuldade em compreender… mas seria óptimo se pudesse explicar melhor o que o leva a crer que circular em ponto morto poupa combustível.
Bem que eu desconfiava!
Vou falar para o meu marido que tem essa péssima mania! Rs…
Um abraço!
Olá Sandra,
É isso… diz-lhe que com essa “mania”, para além de gastar mais, ainda corre riscos desnecessários.
Abraço
Excelente dica, eu por acaso é raro colocar o meu carro em ponto morto numa descida devido a questões de segurança.
Obrigado João 😉
Só é pena as estradas não serem todas a descer para pouparmos mais… 😀
Se fossem a todas a descer num sentido eram a subir noutro 😛
Nãaaaaaaa! 😀 … será? 😛
Bom post! ja algum tempo que também conhecia este “promenor” acerca do consumo em descidas e eu mesmo já fiz o teste com um ou dois modelos, e que muitas pessoas podem realizar em alguns carro. Darei com exemplo um Audi A4 2.0 TDI de 2005. Neste carro como maioria dos audis a partir do ano 2000 ou alguns até anos inferiores, tem o tão conhecido computador de bordo onde numa das funções é ver o consumo instantâneo de combustível. Embora como na maioria dos carro estas função não seja de muita precisão, neste caso confirma o que aqui foi escrito:
Metam o computado de bordo (CB) a mostrar o consumo instantâneo, comessem a descida em ponto morto… iram ver que o consumo instantâneo continua mostrar consumo, mesmo que números baixo – está haver injecção de combustível… mas se imediatamente colocarem uma mudança (de preferência alta) pouco segundos depois e se ainda forem a descer, iram ver que o CB demonstra que o consumo do momento é 0! – Confirma-se a teoria.
Para mim funcionou e confirmou a teoria, testem vocês mesmos 😉
Nota: o CB apresenta estatísticas de consumo para o momento e media aos 100km’s… tenham o cuidado de ver no consumo instantâneo – se souberem como verificar isto, no manual tudo e encontra 😉
Muito obrigado por este testemunho esclarecedor. 😉
No entanto em descidas suaves em que se pretende manter ou aumentar ligeiramente a velocidade o ponto morto é mais eficiente pois o carro vais mais solto e ganha velocidade sem o atrito do aumento de rotações do motor.
Não há como não ter computador de bordo para não sermos enganados. Eu tenho um Audi TDI 1.9 de 2000 e encho sempre o depósito e conta km a 0. Fiz sempre as médias por depósito, nestes tempos de crise dos combustíveis lá estou a deixar em ponto sempre que há uma ligeira descida e sempre que prevejo uma paragem ou abrandamento. Isto porque já tentei economizar não desengatando o carro, mas nunca consegui médias como com o carro desengatado. Já fiz médias de 4,2 a 4,6 com o carro desengatado. Com o carro engatado nunca baixei dos 4,6 a 5,2.
Boas,
A dúvida aqui não é se gasta mais ou menos em ponto morto ou de mudança engrenada. Faz todo o sentido que o carro gaste menos (e já explico à frente) com mudança engrenada. A questão é se ele chega a gastar mesmo 0.0 como diz nos consumos instantâneos (como o meu também diz).
Quando o carro está com balanço, as rodas (que estão directamente ligadas ao motor) ajudam na rotação de todo o motor (cambota, pistões…) fazendo com que o motor não necessite de uma força (combustível) para o fazer rodar. Assim, com as rodas liagadas ao motor (ou seja, mudança engrenada) ee não devia gastar combustível. Quando está em ponto morto, a história é diferente: o motor não pode parar e sem o balanço das rodas pois estas não estão ligadas ao motor (ponto morto) ele tem que dar continuidade ao seu funcionamento sozinho, como? Pondo combustível.
A minha dúvida é, será que mesmo com a mudança engatada não entra de certeza combustível? Será que o motor poderá receber apenas ar na admissão? Ou será que mesmo não necessitando dele, o combustível tem sempre de entrar para não entrar só ar?
o primeiro tópico explica bastante bem, se tiveres um carro a injecção não há admissão de gasolina pois a centralina não da ordem a bomba injectora para fazer admissão de gasolina(uma vez que não se esta a carregar no acelerador), no entanto se tiveres um carro a carburador atmosférico acontece que o aumento de rotação provocado pela descida, provoca uma sob-pressão devido ao volume de ar que entra também pelo carburador obrigando a gasolina a entrar também.
No caso da injecção pensa nisso como uma bicicleta sem rolamentos atrás, o que acontecia é que na descida os pedais ião girar (rotação provocada pela roda) e não seria necessário pedalar que neste caso por analogia seria a admissão de gasolina (isto de uma forma muito simplista).
Por isso para finalizar um carro a injecção numa descida se estiver engatado gasta menos do que desengatado já se tiveres um carro a carburador este aumenta o consumo especialmente se tiveres um carburador duplo.
Nos carros de hoje em dia é sempre melhor andar com uma mudança engatada, pois é bastante mais seguro e gasta menos. Para além disso permite que consigamos manter uma velocidade constante, se assim o desejarmos.
Não tenho por hábito nas descidas colocar o carro em ponto morto, até porque é bastante mais perigoso para controlar o carro.
Boas. Tenho um SEAT IBIZA 1.4 MPI de Novembro de 1999 a Gasolina.
Será que é com carburador ou injecção electrónica!?
Cumps
Essa informação esta errada, não é verdade, porque o que faz andar um automóvel é o combustível que entra na câmara de combustão, caso contrario o veiculo não anda, é a mesma coisa que desligar a chave, experimentem desligar a chave da ignição e logo veem, o carro anda apenas alguns metros. Eu ainda gostava de saber como é que um veiculo anda sem combustível! se me disserem que gasta o minimo e que o computador de bordo não esta preparado para fazer uma média tão baixa e acusa 0 litros aos 100 enquanto que no reletim acusa algum consumo, como 0,6 ou 0,7 dependendo do tipo de veiculo isso é outra questão, agora que gasta, isso gasta.
Tem que se avaliar qual é a prioridade. Se quiser mais segurança, não há duvida que deve ir engrenada a mudança. Se por outro lado quiser poupar seja qual for o motor, desengatado gasta sempre menos, porque apesar de existir consumo para manter o motor ao relenti, consegue percorrer maior distancia com o consumo minimo. Exemplo;numa distancia de 1km em que começa com 200mts a descer, se desengatar o carro, consegue fazer esse km com o carro desengatado, consumindo o minimo necessário no relenti. Se engrenar uma mudança, o carro ao fim de 500mts vai diminuir a velocidade e tem que se acelerar para conseguir percorrer os 500mts restantes…
Boas a todos,
Amigos, primeiro de tudo, à que analisar vários pontos:
1- carro engatado numa descida sem carregar no acelerador, acaba por limitar a marcha fazendo com que desacelere…
2-o mesmo carro desembraiado ou desengatado na mesma descida, mantém a marcha, ou sobe a velocidade por se encontrar “livre”.
3-com o carro desembraiado ou desengatado, temos menos rotação efectiva no motor, logo, redução do desgaste nas correias de alternador, distribuição e respectivos tensores, e no próprio motor pois não está a gerar fricção …
Contrapartidas:
Caso se seja “sapatudo” e não se encontre o tempo certo de embraiar, para não se dar “coice” na embraiagem, pode-se gerar desgaste prematuro nos discos de embraiagem, ou quando o “coice” é muito forte, danificar o bi-massa caso tenha, ou danificar a bomba da embraiagem rompendo o vedante por uso excessivo, ou discos de travão e pastilhas pois o carro fica muito mais solto e os travões é que pagam a desaceleração.
Agora a parte boa com efeitos imediatos neste tipo de condução é que o consumo pode cair até 25%…
Caso haja algum cepticismo, é fácil de comprovar em dois tanques de combustível,
Atesta-se o tanque até ao gargalo, zera-se o contador e anda-se normalmente como sempre se fez.
Quando se abastecer o automóvel, tiram-se os Kms percorridos e apontam-se com o numero de litros gastos e volta-se a zerar.
Atesta-se de igual modo até ao gargalo e conduz-se a calcar o pedal da embraiagem até ser necessário abastecer novamente,
depois faz-se a regra dos 3 simples, 67 litros passa a 6700 a dividir pelos kms 483 que darão 13,87litros/100kms.
GARANTO que vão sentir a diferença no consumo….
Abraços a todos