Seguro contra todos os riscos: nem sempre compensa

Valerá a pela ter um seguro de danos próprios (vulgo “contra todos os riscos”)?

Carro acidentado

Antes de mais, o uso da expressão “seguro contra todos os riscos” no mercado dos seguros, foi abolido em 2010 por ter sido considerada publicidade enganosa por parte do Instituto de Seguros de Portugal, já que nenhum seguro pode garantir a cobertura total ao segurado. O termo correto para esse tipo de seguro é, portanto, “danos próprios”.

Nem sempre compensa ter um seguro de danos próprios

Se vai comprar carro a crédito, poderá fazer sentido optar pelo seguro de danos próprios, para que em caso de sinistro, não fique a pagar a prestação sem poder usufruir do automóvel.

Caso tenha optado pela modalidade de leasing ou ALD, não terá muito que decidir, já que nesses casos é obrigatório ter seguro de danos próprios.

Se o seu carro já está pago e já tem mais de 5 anos, talvez não faça muito sentido estar a pagar tanto dinheiro por um seguro que, caso tenha um acidente com perda total, a companhia de seguros apenas pagará o equivalente ao valor comercial do automóvel, que certamente será muito inferior ao do valor pelo qual o adquiriu.

Sendo assim, tem aí uma boa oportunidade de poupança: alterar o seguro do seu carro para a versão mais reduzida e obrigatória por lei – o seguro de responsabilidade civil.

Conclusão, se o seu carro tem mais de 5 anos e o seu valor comercial é bastante inferior ao valor de aquisição, deverá ponderar seriamente a mudança para o seguro obrigatório, isto se quiser poupar um bom dinheiro! 🙂


Este conteúdo foi publicado originalmente em: 28/04/2016



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2 Comentários

  1. Vou comentar o meu caso. Até à cerca de um ano esta era também a minha opinião até que um maluco qualquer a meio da noite bateu no meu carro e levou a parte da frente do mesmo. Resultado reparação de mais de 3000€ e seguro contra 3° e reembolso para mim 0€ porque não houve testemunhas nem matricula do envolvido. Tem de se ponderar muito bem nessa decisão.

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