Os conselhos da Mónica: Conselhos de Especialista…

Crédito habitação – Existem situações em que é aconselhável recorrer à ajuda de um especialista. Saiba como obter essa ajuda gratuitamente!

Crédito Habitação

Há muitos anos atrás, na década de 50, um grande costureiro mundial abriu as suas primeiras lojas em Moscovo e em Tóquio…

Nessa altura todos criticaram a opção do estilista uma vez que os países estavam fechados para o mundo e viviam períodos de crise.

Quando lhe perguntaram o porquê da opção, a resposta foi surpreendente…

Não tenciono faturar, tenciono namorar. Hoje as pessoas não têm poder económico para adquirir as minhas peças, mas vão enamorar-se por elas anos a fio. Quando tiverem poder de compra, imaginem lá qual vai ser a opção?!

Esta estratégia é claramente marketing no seu melhor nível, marketing emocional, aquele que cria ligações afetivas com as pessoas.

Hoje passa-se um pouco mais do mesmo, estamos em crise, mas não é por isso que grandes instituições financeiras gastam milhões em publicidade com o Cristiano Ronaldo ou, mais recentemente, com o José Mourinho.

O curioso é que funciona! Continuamos a viver tempos onde os clientes não estão preocupados com as condições dos seus créditos, estão sim preocupados com a aprovação do seu crédito.

ESTUDANDO O MERCADO…

Há uns dias atrás a Decisões e Soluções fez um estudo no mercado que foi publicado num jornal, talvez até já o tenham lido, mas apelo sinceramente a uma leitura atenta por parte do leitor:

Analisámos diversas instituições para a obtenção de crédito habitação, todos na mesma data e com as suas condições atuais de mercado. Realço as diferenças, que os mesmos financiamentos podem ter e o seu impacto nas contas de um agregado familiar.

É importante referir que sondámos todas as Instituições Bancárias.

1º exemplo:

  • Cliente com Rendimento líquido de 15.000 € em 2010;
  • Idade 35 anos;
  • Empréstimo para aquisição de habitação própria permanente;
  • Prazo 40 anos.

Obtivemos spread a apresentar ao cliente desde 2% a 4,6%, o que implica uma diferença de 2,6% entre o máximo e o mínimo.

Acresce que os spreads mais altos foram os apresentados pelas instituições bancárias mais representativas em Portugal, cada uma com centenas de balcões espalhados pelo país e com as marcas mais reconhecidas, como é o caso do BCP, CGD, BES, Santander, BPI.

Ora um cliente pouco informado, regra geral recorre ao banco que melhor conhece (muito graças à tal famigerada publicidade)!

Vamos então analisar o impacto destas diferenças…

Num crédito de 100.000 € a 40 anos, uma diferença no spread de apenas 2% (recordo que obtivemos uma diferença máxima de 2,6%, mas para o exemplo usamos a diferença média mais aproximada de 2%), traduz-se no seguinte:

Poupança mensal: 124,40 € (483,65 € / 359,25 €, prestação com spread de 4% e com spread de 2% respetivamente);

Poupança anual: 1.492,80 € (124,40 € x 12 meses);

Poupança total (40 anos): 59.712,00 € (1.492,80 € x 40 anos).

Resumindo, num simples empréstimo de 100.000 € a 40 anos (prazo mais frequente hoje em dia), o mesmo cliente pode pagar a mais, cerca de 60.000 € (o que representa 60% do capital pedido ao banco), dependendo do aconselhamento que tem, da informação que dispõe ou da sorte!

2º exemplo:

  • Cliente com Rendimento líquido de 50.000 € em 2010;
  • Idade 35 anos;
  • Empréstimo para aquisição de habitação própria permanente;
  • Prazo 40 anos.

Obtivemos spread a apresentar ao cliente desde 1,5% a 4%, o que implica uma diferença de 2,5% entre o máximo e o mínimo.

Voltamos a verificar que os spreads mais altos foram os apresentados pelas instituições bancárias mais representativas em Portugal, cada uma com centenas de balcões espalhados pelo país e com as marcas mais reconhecidas, neste caso o BCP, CGD, BES, BPI.

Vamos então analisar o impacto destas diferenças…

Num crédito de 400.000 € a 40 anos, uma diferença no spread de apenas 1,5% (recordo que obtivemos uma diferença máxima de 2,5%), traduz-se no seguinte:

Poupança mensal: 366,90 € (1.803,91 € / 1.437,01 €, prestação com spread de 3,5% e com spread de 2% respetivamente);

Poupança anual: 4.402,80 € (366,90 € x 12 meses);

Poupança total (40 anos): 176.112,00 € (4.402,80 € x 40 anos).

Resumindo, num empréstimo de 400.000 € a 40 anos (prazo mais frequente hoje em dia), o mesmo cliente pode pagar a mais, no período de empréstimo, cerca de 176.000 € (o que representa mais de 40% do capital pedido ao banco), dependendo do aconselhamento que tem, da informação que dispõe ou da sorte!

Estes são apenas 2 exemplos, onde centrando-nos apenas no spread (principal margem de lucro da banca), verificamos diferenças muito significativas, principalmente no bolso dos clientes no imediato (no final do mês) e uma verdadeira fortuna no longo prazo (no final dos 40 anos).

No entanto se abordarmos outra questão sensível, nas aquisições de habitação própria permanente, os Seguros, principalmente os seguros de vida, obrigatórios em qualquer financiamento desta natureza, verificamos também diferenças que chegam aos 100%, ou seja, há seguros de vida em algumas instituições bancárias que chegam a custar o dobro de outros seguros, que têm o mesmo efeito.

Em alguns destes casos estamos a falar de uma poupança que atinge as várias centenas de euros por mês, ou seja, milhares de euros por ano!

Diariamente, muitas centenas de créditos habitação, ou são reprovados (impedindo assim os clientes de concretizarem o seu objetivo) ou são aprovados com condições muito penalizadoras, por falta de conhecimento dos clientes.

CONSULTE UM ESPECIALISTA

Em Portugal todos temos a tendência de achar que somos bons em todas as áreas, mas desengana-se aquele que pensa que consultar verdadeiros especialistas não traz proveitos em larga escala.

No nosso caso relembro que a confiança no nosso trabalho é tanta (fruto da nossa experiência) que fazemos o estudo financeiro gratuito e no caso de o cliente optar pelas nossas soluções, só cobramos os honorários no dia da escritura (100€+IVA).

Importante relembrar que, no caso da parceria com o Poupa e Ganha, todos os clientes que nos consultem por intermédio desta parceria ficam isentos do pagamento de honorários.

Está a pensar comprar casa? Conhece alguém que esteja a pensar comprar casa? Está à espera de quê para nos consultar?! 😉

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7 Comentários

  1. Olá Mónica, tenho seguido os teus artigos aqui no Poupa e Ganha com muito interesse e desde já agradeço todas as informações que aqui partilhas connosco.

    Queria-te perguntar se em Portugal já existe a Hipoteca Inversa (Crédito Inverso) como existe aqui ao lado em Espanha e se sim quem disponibiliza esse serviço.

    Para os que desconhecem isso, fica aqui um link onde podem ver um vídeo com a explicação .

    Obrigado

    1. Olá Eugénio, antes de mais obrigada pela fidelidade e pelas tuas palavras!
      O teu comentário é muito interessante e, se não te importares, vou usá-lo como inspiração para um futuro post, posso?
      A hipoteca inversa é realmente comercializada em Espanha e noutros países (em alguns há muitos anos e com representação no mercado – destaque talvez para a Inglaterra).
      Em Portugal nunca foi um produto interessante e, com o mercado imobiliário em claro excedente, também não creio ser esta a melhor altura (salvo eventualmente situações pontuais, de clientes com perfil de rentabilidade elevada).
      A carteira de hipotecas foi durante anos uma excelente fonte de receitas. Os seus detentores vendiam-nas a terceiros e sobrevalorizavam o valor de mercado – por aqui começou a bolha nos Estados Unidos que despoletou a crise financeira que ainda se vive.
      Mesmo no mercado espanhol o sistema de hipoteca inversa estava mais defendido pelas caixas (ligeiramente diferente da filosofia de um banco “tradicional”), mas a maior parte das caixas também se sentiu muito nos últimos tempos.
      Resumindo não há grande liquidez… mas melhores tempos virão!! 🙂
      Contudo não quero concluir o meu comentário sem fazer menção a uma operação parecida, mas mais voltada para o mercado empresarial: o leaseback. Basicamente esta operação permite fazer um leasing “ao contrário”, por exemplo de uma máquina, onde o banco “compra” o equipamento, e o anterior dono continua a poder usá-lo por contrato de leasing.
      A julgar pelo tamanho, acho que me deixei levar pelas palavras… 🙂
      Até breve!

  2. Parabéns Mónica! Muito bons conselhos. Concordo que há muitas pessoas que por estarem pouco informadas se deixam levar.
    Bom trabalho!

  3. Olá Monica gostaria que entra-se em contacto comigo , para eu falar do meu empréstimo e saber as opções que tenho na redução do mesmo
    Atenciosamente
    Isabel

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