Dormir demais é prejudicial à saúde

São cada vez mais os estudos médicos e científicos que comprovam que demasiadas horas de sono podem prejudicar a saúde.

Homem a dormir

Numa sociedade hiper conectada, falar em dormir em demasia parece irrelevante. Mesmo que a falta de sono e insónias sejam uma das consequências nefastas do ritmo acelerado de vida que as pessoas têm, a verdade é que falar em dormir em demasia é igualmente importante.

São cada vez mais os estudos médicos e científicos que têm saído que mostram que demasiadas horas de sono podem prejudicar a saúde e que esta preocupação deve, também, ser real e conhecida. Fique a conhecer com este artigo alguns dos danos que demasiadas horas de sono podem provocar na sua saúde!

Qual o número de horas de sono ideal?

Gregg Jacobs, especialista do Centro de Transtornos do Sono da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts nos Estados Unidos da América, afirma que sete horas é o número ideal de horas de sono para que todos os riscos de aumento de mortalidade e/ou de doenças sejam minimizados. Outros especialistas preferem não dar um número preciso, mas a maioria concorda que a média de horas ideais rondam as sete e as nove.

Dormir demais é mais perigoso do que dormir de menos

Grande parte dos estudos dos últimos anos têm como preocupação e foco de investigação a análise das consequências da falta de sono. No entanto, o excesso de sono também começa a estar ligado de forma clara através de vários estudos, a um aumento de risco de mortalidade.

Um estudo realizado coordenado pelo especialista de sono Frank Cappuccio (professor de medicina cardiovascular e epidemiologia na Universidade de Warwick no Reino Unido), mostra resultados surpreendentes: as pessoas que dormem mais de oito horas apresentaram um risco  de mortalidade superior de até 30%, comparado aos voluntários que dormiam menos de seis horas.

Risco de depressão maior quanto maior as horas de sono

Dormir demais também pode ser uma explicação para depressões ou outros transtornos depressivos. Num estudo realizado em 2014 tendo como análise gémeos adultos, foi mostrado que os participantes que dormiam entre sete e nove horas (a média de horas de sono ideal) mostravam um índice percentual de herança de sintomas de depressão de 27%, enquanto que, pessoas com a minha linha genética, ao dormirem nove horas ou mais, já apresentavam esse índice a 49%.

Nas mulheres, envelhecimento cerebral e dificuldades em engravidar

Gravidez
Outra consequência direta de maus hábitos de sono nas mulheres é a dificuldade em engravidar.

O excesso de número de horas de sono no sexo feminino é relativamente mais perigoso que no sexo masculino. Um estudo de 2012, em que foram analisadas uma série de mulheres idosas, mostra que ao dormir demais, a capacidade e funções cerebrais pioravam, sendo esse decréscimo das capacidades comparado com um envelhecimento precoce de até dois anos.

Outra consequência direta de maus hábitos de sono nas mulheres é a dificuldade em engravidar. Um estudo realizado em 2013 na Coreia, que teve como amostra 650 mulheres que estavam integradas num processo de fertilização in vitro, mostra que a taxa de sucesso de gravidez era superior entre as mulheres que dormiam entre sete a nove horas por noite, sendo que a taxa mais baixa era relativa às mulheres que dormiam mais de nove horas.

Apesar dos resultados mostrarem claramente estes dados, os especialistas envolvidos mostram-se cautelosos ao relacionar os hábitos de sono com um sucesso ou insucesso de gravidez, visto que ainda não existem dados para suportar esta tese.

Muitas horas de sono equivale a diabetes e aumento de peso

Estudos realizados na região do Québec no Canadá mostram que as pessoas que dormem mais de oito horas por noite têm duas vezes mais probabilidade de desenvolver diabetes de tipo 2 ou intolerâncias alimentares. Essa relação entre o excesso de horas de sono com o desenvolvimento de diabetes também foi analisado, pelos meus pesquisadores e estudo, com o peso e gordura durante seis anos. Quem dorme mais, tem mais probabilidade de engordar: durante o estudo de seis anos, as pessoas que dormiram mais de nove horas engordaram mais cinco quilos que as restantes, mesmo passando por um controlo alimentar e exercício físico.

Problemas de coração e morte prematura: riscos de dormir em demasia

O American College of Cardiology, apresentou um relatório em 2012, em que mostra resultados de estudos e análises que associa de forma clara o excesso de sono a um aumento de risco de problemas cardíacos. Neste estudo foram analisadas mais de 3000 pessoas que mostram que, quem dorme muito, tem o dobro de risco de anginas e 1,1% de risco de doenças arteriais.

Este estudo apresentado pelo American College of Cardiology veio complementar um conjunto de dezasseis estudos realizados em 2010, que indica que pessoas com maus hábitos de sono têm um risco de 1,3% mais alto de morte entre os 1,38 mil de participantes do estudo.

Dormir pouco ou dormir em demasia: hábitos igualmente maus

Um estudo realizado pelo Center for Disease Control (CDC) conclui que, tanto o excesso de sono como o sono insuficiente, estão associados a doenças graves e crónicas, como a diabetes ou doenças cardiovasculares. Os investigadores envolvidos neste estudo determinaram como sono insuficiente, seis horas ou menos e como sono excessivo, dez horas ou mais.

É importante criar uma rotina de sono em que consiga dormir o número de horas considerado “ideal” e satisfatório para o seu corpo, sendo que esse número é de sete a nove horas de sono. Preocupar-se em manter um número constante de horas de sono é sinónimo de preocupação com a sua saúde: não deixe de o fazer!

Fontes de estudo:


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3 Comentários

  1. nossa! acredito que ultimamente tenho dormido muito, e depois desse artigo, vou tentar dormir no máximo 7 horas que o aconselhável

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